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Tensão: Presidente da Câmara de Conchal reluta em aceitar decisão da maioria em extinguir cargos de confiança

As recentes sessões na Câmara Municipal de Conchal têm sido marcadas por debates intensos e confrontos acalorados em torno da proposta de extinção dos cargos de confiança, defendida pela maioria dos vereadores.


Crédito: conchalemnoticias

A vereadora Geny Sampaio, uma das principais defensoras do projeto, esclareceu que a criação desses cargos foi uma medida temporária. Segundo Sampaio, foi acordado que os cargos de confiança seriam mantidos até que a Câmara realizasse um concurso público e contratasse os aprovados. Com o concurso já realizado e o quadro de servidores considerado satisfatório, Sampaio argumenta que não há mais necessidade desses cargos.


O presidente da Câmara, vereador Ito, tem resistido à mudança. Durante duas tumultuadas sessões, houve gritaria e acusações por parte de Ito, que tem utilizado artifícios regimentais para retardar a decisão da maioria, gerando insatisfação entre os demais vereadores. Na sessão de segunda-feira (20), Ito justificou sua posição alegando a necessidade de assessores para a condução dos trabalhos legislativos.


Nos bastidores, alguns vereadores consideram instaurar um processo investigativo sobre a conduta do presidente, acusando-o de cercear o direito de defesa dos colegas e conduzir as sessões de forma autoritária. Enquanto a questão dos cargos de confiança monopoliza as atenções, outros problemas no legislativo conchalense carecem de fiscalização adequada.


Há preocupações sobre a contratação de empresas para auditar obras em andamento, a edição de vídeos das sessões que pode distorcer o contexto das discussões, e a legalidade de investimentos em projetos como a escola do legislativo. Além disso, algumas votações ocorrem sem que os vereadores tenham acesso completo às matérias discutidas, comprometendo a transparência e a eficiência dos trabalhos.


Historicamente, Conchal já enfrentou situações semelhantes, como a polêmica sobre a privatização da água do município, que desviou a atenção pública enquanto recursos desapareciam sem fiscalização adequada, resultando em prejuízos significativos para o município.


A população conchalense, que confiou seus votos aos vereadores, espera que esses representantes trabalhem para o bem-estar coletivo e utilizem o dinheiro público com responsabilidade. A atual crise no legislativo local demonstra a necessidade de vigilância contínua e participação ativa dos cidadãos para garantir que interesses particulares não comprometam o progresso do município.

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