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Foto do escritorRedação

Alface apresenta queda de preços, enquanto cotações de batata e cenoura sobem

O preço da alface registrou uma queda de 18,01%, conforme indica o 1º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) 2024, divulgado nesta segunda-feira (22) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Publicado mensalmente, o estudo faz uma análise dos preços de frutas e hortaliças praticados em dez Centrais de Abastecimento (Ceasas) pelo país.


Crédito: Portal do Agronegócio

Em dezembro de 2023, o preço da alface apresentou a queda mencionada após uma alta verificada em novembro, o movimento de baixa não foi uniforme entre as centrais.


Em caminho oposto, a batata apresentou alta de preços, pelo terceiro mês consecutivo.


Em dezembro, o suprimento dos mercados é realizado apenas pela safra das águas, pois a de inverno já praticamente encerrou sua oferta.


A safra das águas sozinha no mercado não foi ainda suficiente para provocar queda de preço. Deve-se lembrar que outro fator de pressão sobre os preços é a maior demanda por batata, provocada pela sua utilização nos pratos típicos das festas de final do ano.


Para a cebola, a alta de preço foi menor do que em novembro. Das dez Ceasas analisadas, em quatro houve diminuição de preço.  Em cinco os preços subiram, e em algumas, com percentuais elevados.


A cenoura, por sua vez, depois de um período descendente, apresentou alta em todas as Ceasas analisadas. A média ponderada das cotações subiu 18,78%, em relação à média de novembro.


E depois de vários meses em queda, os preços do tomate voltaram a subir. A média ponderada em dezembro aumentou 10,33% em relação à média de novembro.


Frutas

No caso das frutas, foi observado um aumento geral dos preços praticados no mercado atacadista. Para a banana, o mês foi marcado pela elevação das cotações e queda da comercialização em um contexto de entressafra nas regiões produtoras, além de boa demanda na primeira quinzena do mês (para a banana prata), vindo a cair depois devido à chegada das festas de fim de ano.


O Boletim informa ainda que as altas cotações da laranja se deveram à oferta restrita e à forte demanda no varejo, decorrente do forte calor no Centro-Sul do país, em um contexto em que a indústria produtora de suco também demandou fortemente a fruta, e assim os preços no mercado internacional e pagos aos produtores continuaram elevados.


No caso da maçã, houve oscilação na comercialização e pequenas altas nas cotações devido à chegada do fim dos estoques nas câmaras frias, num contexto de baixa oferta e demanda. Já para o mamão, ocorreu oscilação das cotações e queda da comercialização por causa da restrição da oferta de ambas as variedades de mamão e da menor qualidade das frutas. 


Por fim, para a melancia, houve registro de alta de preços e queda na comercialização por causa da restrição da oferta nas principais regiões produtoras e também em razão da boa demanda.


COM INFORMAÇÕES DA CONAB

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